Como foi o nosso retorno a Orlando após 2 anos por conta da pandemia. Parte 1
Saímos de Orlando no dia 07 de Fevereiro de 2020 e estaríamos de volta no dia 24 de Abril, só que no meio do caminho chegou aquilo que mudaria a história do mundo definitivamente, o Coranavírus. O que aconteceu todos nós vivenciamos, mas como será que ficou o nosso lugar favorito no mundo depois de tudo isto? E a resposta não poderia ser outra: bem diferente. Então vamos contar um pouquinho da nossa experiência.
Chegamos em Orlando no dia 25 de Abril com algumas pessoas que viajariam em 2020 e outras que embarcaram na nossa incrível experiência de uma dobradinha Nova York/Orlando numa viagem de 17 dias (vamos fazer matérias especiais sobre esta incrível experiência e também contar sobre a cidade que ganhou de vez um lugar cativo no nosso coração, Nova York). Antes da viagem, e durante este período de 2 anos, procuramos nos atualizar sobre tudo que acontecia em Orlando, mas apesar disto muitas coisas nos surpreenderam por lá, como falamos numa live no Insta, a Magia continua por lá, mas está um pouquinho embaçada.
Aeroporto
A chegada no Aeroporto foi super tranquila, as obras para ampliação estão quase no final, e a emoção como sempre foi especial. Mas já por lá, começamos a notar as primeiras diferenças. Pela primeira vez não conseguimos alugar uma Van para conduzirmos o nosso grupo, optamos por transfer feito pela MCA Tour (que aliás foi perfeito), mas mesmo assim precisávamos alugar um carro de apoio pois tínhamos duas pessoas com necessidades especais de locomoção no grupo, só tivemos a opção de locação de uma SUV Mid Size (Rougue, RAV 4 ou similar) e quando cheguei no pátio da Alamo para pegar o carro, só tinham 4 modelos na fila das Mid sizes, 3 já estavam com pessoas e então nos restou a RAV 4 que ganhou meu coração, tive vontade de trazê-la para o Brasil (rsrs). Não era exatamente aquilo que precisávamos, pois o ideal seria uma Mini Van, mas definitivamente não encontramos nenhuma para locação ou upgrade.
Hotéis
Ficamos no Rosen Inn at Pointe com o grupo que estava normal, mas depois do retorno do grupo para o Brasil, ficamos 4 dias no StaySky Suites I-Drive e apesar de ser um hotel muito bom para hospedagem familiar, com cozinha e na área da ID, os efeitos pós pandemia eram mais presentes:
- sem limpeza nos quartos, o lixo deveria ser deixado em sacos plásticos na porta dos quartos até ás 10:00 e a troca de toalhas solicitada na recepção;
- apesar da diária incluir café da manhã, o mesmo não tinha sido suspenso por conta da pandemia e ainda não tinha retornado;
- staff super reduzido.
Restaurantes
Um dos setores mais afetados por conta da falta de mão de obra que os Estados Unidos enfrenta, muitos restaurantes ainda continuam fechados e mesmo alguns abertos estão com falta de garçons, recepcionistas, pessoal da cozinha e etc. É necessário um bom planejamento para que não comprometa o roteiro da viagem com horas numa simples refeição.
Supermercados & Farmácias
Outro setor muito afetado pela pandemia, o comércio enfrenta escassez de mão de obra e de produtos. Por conta disto o Walmart que ficava 24 horas aberto (quem nunca passou uma madrugada naqueles corredores, definitivamente não esteve em Orlando), fecha agora ás 22:00 e existe uma grande diferença de estoque de mercadorias, tanto que para conseguir comprar coisas simples, como Centrum e M&M's tivemos que visitar várias lojas. O mesmo acontece com as farmácias, com o agravante do fechamento de várias lojas da CVS, inclusive a do Florida Mall. Houve também um considerável aumento nos preços, o que leva a mais do que nunca uma boa pesquisa do que ainda vale a pena trazer na bagagem para o Brasil.
Outlets & Shoppings
A mesma realidade que encontramos no comércio em geral. Muitas lojas fecharam, algumas se encontram com prateleiras vazias ou com pouquíssima variedade de produtos e preços muito acima do que víamos por lá, como por exemplo o nosso tênis queiridinho, Sketchers, que só encontramos na faixa de 60 dólares e sem oferta para o segundo par. Enfim, garimpar e pesquisar se tornou mais que obrigatório.